Cada vez mais consumidores estão escolhendo mudar para o mercado livre de energia e aproveitar os benefícios que só esse ambiente de contratação proporciona, com mais liberdade e economia. Mas para ter essas vantagens, ainda existem algumas regras para participar do chamado Ambiente de Contratação Livre (ACL).
Vamos aqui esclarecer algumas dúvidas a respeito dessas regras, de quem pode entrar no mercado livre, como ele funciona e a nova lei que permitirá que ainda mais empresas e pessoas possam fazer parte do ACL.
Como economizar na fatura de energia no mercado livre?
O impacto dos gastos com energia no faturamento de uma empresa pode variar por conta de diversos fatores, como o tamanho do negócio, o setor da indústria e os padrões de consumo de energia.
Um estudo realizado pelo Sebrae apontou que os gastos com energia podem representar até 20% dos custos totais das pequenas empresas. Isso mostra que as despesas com energia podem ter um impacto significativo no desempenho financeiro de uma empresa.
Para empresas que buscam maneiras de reduzir seus custos operacionais sem comprometer a qualidade e eficiência de suas atividades, o mercado livre de energia surge como uma alternativa promissora. É a possibilidade de escolher fornecedores, negociar preços e personalizar contratos de acordo com as necessidades específicas de cada negócio.
Segundo especialistas do mercado de energia, empresas que possuem um consumo de energia acima de 500 MWh/ano podem ter uma economia de até 40% na fatura de energia. Isso é resultado da liberdade de negociação oferecida pelo mercado livre de energia.
As empresas podem realizar leilões, receber propostas de diferentes fornecedores e escolher a opção mais vantajosa em termos de custo-benefício. Além disso, a personalização dos contratos permite ajustar a demanda e a tarifa de acordo com a sazonalidade e horários de maior ou menor consumo, proporcionando ainda mais eficiência e economia.

Empresas de quais setores podem migrar?
Empresas de todos os setores podem migrar para o mercado livre de energia. O ACL oferece uma oportunidade para empresas de diversos segmentos da economia terem mais autonomia em relação à compra e negociação de energia elétrica. Alguns dos que podem se beneficiar são:
- Indústria: Empresas industriais, como as do setor de manufatura, podem obter vantagens significativas ao migrarem para o mercado livre. Elas têm um consumo de energia geralmente alto e contínuo, o que permite a negociação de contratos mais vantajosos em termos de preço e condições contratuais.
- Comércio: Empresas de comércio, como varejistas e redes de supermercados, também podem se beneficiar da migração para o mercado livre. Com uma alta demanda de energia em suas instalações, podem buscar contratos personalizados e obter economia de custos com a escolha de fornecedores.
- Serviços: Empresas prestadoras de serviços, como hospitais, hotéis e centros comerciais, também têm potencial para migrar para o mercado livre de energia. Essas organizações têm um consumo de energia constante e podem buscar opções que melhor se adequem às suas necessidades operacionais e orçamentárias específicas.
- Agronegócio: O setor agrícola e pecuário representa uma parcela significativa do consumo de energia no Brasil. Produtores rurais, cooperativas e agroindústrias podem se beneficiar da migração para o mercado livre, permitindo uma gestão mais eficiente e redução de custos com a energia utilizada nas atividades agropecuárias.
- Serviços públicos: Empresas de serviços públicos, como concessionárias de água, esgoto e transporte, também podem migrar para o mercado livre de energia. Essa migração pode ser uma estratégia para otimizar os gastos operacionais e aumentar a eficiência energética em suas operações.
No entanto, é importante ressaltar que a viabilidade da migração para o mercado livre de energia dependerá de diversos fatores, como o volume de consumo, perfil de demanda e características específicas de cada empresa.

Novas regras para migrar
Em dezembro de 2019 foi publicada a Portaria 465/2019, que estabeleceu diretrizes para a abertura gradual do mercado livre. Antes dela, apenas unidades consumidoras com demanda contratada mínima de 2000 quilowatts (kW) ligados à alta tensão podiam acessar o modelo. Assim, o setor era restrito aos grandes consumidores de energia elétrica, como as indústrias, por exemplo.
Com a mudança em 2019, consumidores com carga igual ou superior a 500 kW conectados em média e alta tensão puderam mudar para o mercado livre de energia. Agora, o último decreto da nova regra resultou em outra Portaria (50/2022), que ampliou o acesso de mais consumidores a partir desse ano.
Com isso, nesse ano, todos consumidores com carga igual ou inferior a 500 kW, desde que conectados em média e alta tensão, podem fazer parte do mercado livre de energia. Isso representa a entrada de negócios menores, que poderão passar a economizar na fatura de energia e negociar melhores condições.

Migrar para o mercado livre de energia com quem entende
Empresas de diferentes setores que se encaixam nas regras para migrar para o mercado livre de energia já podem iniciar o processo e economizar na fatura. Para isso, é muito importante contar com o apoio de parceiros experientes e confiáveis. O Grupo Delta Energia atua há mais de 21 no ACL e já migrou mais de 900 unidades consumidoras.
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Sobre o Autor

Giovanna Dagnino
Copywriter