A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) deu sinal verde, nesta terça-feira (4), para a revisão das tarifas da Energisa em Mato Grosso e Mato Grosso do Sul e da CPFL em São Paulo.
As novas tarifas entram em vigor a partir do dia 8 de abril e resultam de um processo que acontece a cada quatro ou cinco anos, onde a agência reguladora faz uma análise completa dos custos, investimentos e eficiência das operações para manter o equilíbrio econômico financeiro da concessão.

A Aneel aprovou um reajuste médio de 9,28% das tarifas para a Energisa Mato Grosso do Sul, sendo que os consumidores atendidos em alta tensão sofrerão um impacto de 6,28% e os de baixa tensão, de 10,48%. Já a classe residencial terá um reajuste de 9,58%.
Na Energisa Mato Grosso, o reajuste médio será de 8,81%, com impacto de 7,29% para a alta tensão e de 9,45% para a baixa tensão. Para a classe residencial, o efeito será de 8,62%.
A CPFL Paulista, que atende cidades do interior do Estado de São Paulo como Campinas e Ribeirão Preto, teve um reajuste médio de 4,89%, com impacto de 5,44% para a alta tensão e de 4,60% para a baixa tensão.
Os aumentos nas tarifas são explicados pela elevação da “parcela A”, que inclui custos que as distribuidoras não conseguem controlar, como o custo de compra de energia das geradoras, encargos e tributos, e também pela retirada de itens financeiros que constavam em processos tarifários anteriores.
Fonte: Folha de São Paulo
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Leonardo Henrique
Redator e analista de SEO na LUZ